Curso Pré - Congresso 


Sexta-feira - 15 de NOVEMBRO de 2024

Muscle synergies with the focus on the control of the vertical posture.

Formador

 Mark Latash, PhD 

9:00 -17:00

Vagas: 40 participantes

Enquadramento:

O desenvolvimento da abordagem para analisar sinergias motoras com base no princípio da abundância motora permitiu uma avaliação quantitativa da coordenação multiefetora em tarefas motoras, envolvendo ajustes antecipatórios a perturbações posturais auto-desencadeadas e em posturas voluntárias. Nesta abordagem, a variedade não controlada, é baseada na suposição de que o sistema nervoso central (SNC) organiza a covariação de variáveis elementares para estabilizar variáveis importantes de desempenho, de uma maneira específica para cada tarefa. Em particular, esta abordagem tem sido usada para demonstrar e avaliar o surgimento de sinergias e sua modificação com a prática motora. A noção das sinergias multimusculares foi relatada em muitos estudos de tarefas posturais como um meio de reduzir (mas não eliminar) a notória redundância do sistema multimuscular.

Sabe-se que o SNC tem a habilidade para controlar um infinito número de graus de liberdade existentes no movimento humano. Por outro lado os comandos cerebrais são específicos para uma tarefa, assim como, os ajustes posturais antecipatórios e compensatórios (APAs e CPAs), associados a perturbações posturais, em condições com mudanças na orientação corporal, também estão relacionados com a especificidade da tarefa.

Numa série de estudos recentes, o quadro da hipótese da variedade não controlada foi usada quantificar sinergias multimusculares envolvidas em várias tarefas. Esta permite a formulação de hipóteses testáveis em relação ao desenvolvimento de sinergias posturais em pessoas com desenvolvimento típico e atípico.

A maioria dos estudos sobre sinergias musculares em tarefas posturais focaram-se na estabilização da trajetória do centro de pressão (COP, o ponto de aplicação da força vertical resultante, que atua no corpo a partir da superfície de apoio). Na verdade, as mudanças do COP têm sido tradicionalmente vistas como cruciais para o controle postural, no entanto, outra componente das forças externas aplicadas ao solo também tem uma importante contribuição para a estabilidade postural, ou seja, a força que está mecanicamente ligada à aceleração do centro de massa (COM) do corpo.

Estudos recentes demonstram sinergias estabilizadoras da postura num espaço de variáveis de controlo neural, usando vários métodos computacionais. Estes são o primeiro passo para estudos na área dos distúrbios posturais e na reabilitação.

Objetivos:

  • Compreender o princípio da abundância motora;
  • Relacionar as sinergias motoras com o princípio da abundância motora;
  • Conhecer os mecanismos da coordenação multiefetora em tarefas motoras, envolvendo os ajustes antecipatórios mediante as perturbações posturais;
  • Compreender que os comandos cerebrais e os ajustes posturais antecipatórios e compensatórios (APAs e CPAs) são específicos para uma tarefa;
  • Relacionar a hipótese da variedade não controlada com as sinergias multimusculares envolvidas em várias tarefas;
  • Conhecer como as mudanças do COP e as forças de aceleração do COM têm influência no controlo postural.

Conteúdos:

  • O princípio da abundância motora
  • As sinergias motoras e as sinergias posturais
  • A coordenação multiefetora muscular em tarefas posturais
  • Os ajustes posturais antecipatórios e compensatórios (APAs e CPAs)
  • A hipótese da variedade não controlada para estabilizar variáveis importantes de desempenho
  • Os deslocamentos do COP e as forças de aceleração do COM


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